terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Para baixo ou para cima, o caminho é um e o mesmo ...

Heráclito não previa o shopping center e suas escadas rolantes ...

(eu por eu mesmo)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

"Esquenta", "Big Brother", "Michel Teló", "UFC", "Sertanejo", "Pagode", etc., etc. ...

Tudo isto prova que os imbecis realmente dominarão (ou, já dominaram) o planeta por uma simples questão de maioria absoluta.

( eu por eu mesmo )

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Filosofias via e-mail ...

A vida é injusta - além de cruel e sem nenhum sentido. Adptando-se ou fazendo uso deste fato, a grande maioria das pessoas se divide entre dois grupos: os explorados e os exploradores. Nestes dois grupos elas se alternam, pois o explorado de hoje deseja ser o explorador de amanhã. Os explorados ganham menos do que precisam e os exploradores ganham mais do que merecem. A injustiça governa o mundo e a razão humana - que de divina não tem nada - apenas fez introduzir mais injustiça no mundo. Mas o mundo se vinga definitivamente dos homens, pois da mesma forma que as moscas foram feitas para serem comidas pelas aranhas, os homens foram feitos para serem devorados pelo tédio, pelo sofrimento e pela consciência de tudo isto ...

(eu por eu mesmo)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Fomos criados para viver e não para pensar ...

"A maioria dos homens não quer nadar antes que o possa fazer." Não é engraçado? Naturalmente, não querem nadar. Nasceram para andar na terra e não para a água. E, naturalmente, não querem pensar: foram criados para viver e não para pensar! Isto mesmo! E quem pensa, quem faz do pensamento sua principal atividade, pode chegar muito longe com isso, mas, sem dúvida estará confundindo a terra com a água e um dia morrerá afogado.

(O Lobo da Estepe - Hermann Hesse)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Veja os macacos que somos! Veja o que é o homem! ...

Havia nesse olhar um tanto mais de tristeza que de ironia; era na verdade, um olhar profundo e desesperadamente triste, com o qual traduzia um desespero calado, de certo modo irremediável e definitivo, que já se transformara em hábito e forma. Não só transverberava com sua desesperada claridade a pessoa do vaidoso orador, ironizava e punha em evidência a situação do momento, a expectativa e a disposição do público e o título um tanto pretensioso da anunciada conferência — não, o olhar do Lobo da Estepe penetrava todo o nosso tempo, toda a afetação, toda a ambição, toda a vaidade, todo o jogo superficial de uma espiritualidade fabricada e frívola. Ah! lamentavelmente o olhar ia mais fundo ainda, ia além das simples imperfeições e desesperanças de nosso tempo, de nossa espiritualidade, de nossa cultura. Chegava ao coração de toda a Humanidade; expressava, num único segundo, toda a dúvida de um pensador, talvez a de um conhecedor da dignidade e sobretudo do sentido da vida humana. Esse olhar dizia: "Veja os macacos que somos! Veja o que é o homem!" E toda a celebridade, toda a inteligência, toda a conquista do espírito, todo o afã para alcançar a sublimidade, a grandeza e o duradouro do humano se esboroava de repente e não passava de frívolas momices!


(O Lobo da Estepe - Hermann Hesse)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pra quê? Por quê? ...

«Vê se não insistes muito em perguntar por quê ou para quê, se não queres ficar paralítico.»

(Vergílio Ferreira)